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Tuesday, December 26, 2006

Movimento das estrelas, movimento da vida

Hoje vi essa foto no álbum do portal UOL. A legenda dizia “Imagens captam movimento das estrelas em cima das montanhas de Tiejerfllue, Furkahorn, Weisshorn e Valbellahorn, em fotografia com seis horas de exposição em Arosa (Suíça)”. Além da beleza, a foto traduz uma verdade. Tudo na natureza se move. A vida é movimento, transformação, mudança. Mesmo para as estrelas, que para nós aqui embaixo, parecem pontinhos fixos e brilhantes na imensidão do céu. E de um jeito ou de outro, acredito que todos nós temos capacidade de nos mover exatamente como as estrelas da foto: deixando um rastro de luz por aí. Assim como na foto, alguns rastros brilham mais, outros menos. Mas todos brilham...



Foto: Alessandro Della Bella/EFE

Wednesday, December 20, 2006

Crianças

Mesmo quando eu era criança, já gostava de crianças. Hoje em dia, gosto mais ainda... Como adulta, percebo o quanto a infância é especial: é a época em que o grau de sinceridade pode bicar o “politicamente correto” e as “convenções”.
A criança não ri para quem não gosta, não tem que dar gargalhadas na piada sem graça que o presidente da empresa contou. Muito menos tem que aturar as pessoas que, como adultas, ainda se mostram infantis. Quando criança, faz sentido o beicinho, a birra, o bater pezinho na hora da contrariedade... Só que tem adulto que fica com inveja e faz o mesmo, se tornando insuportável. Pois o bom de ser criança é que dá para fazer careta, chutar a canela, dizer os impropérios mais leves soarem como ofensa mortal. O “chata-boba-feia” proferido por uma criança tem mais força que qualquer palavrão que um adulto diga.
Ah, as crianças... Os seres mais sinceros deste planetinha tosco, mesmo quando dissimulam (porque a dissimulação infantil é sempre óbvia, porque é inocente e desprovida do grau de maldade, sacanagem e vaidade que marcam os adultos “duas caras”).
Alguém duvida? Então, vale dar uma olhada no vídeo do You Tube batizado com o nome “Bebê Gracioso”. Só a criança simula com graça; só a criança tem um grau de sinceridade tal que é impossível não notá-lo em suas atitudes.


Sunday, December 03, 2006

Definição do amor

Para mim, o Google é uma ferramenta e tanto. Uma das grandes invenções dentro da invenção-mor: a Internet. Pois bem... Fiz o teste. Fui lá no site e digitei “amor” + “definição” e dei enter. Resultado: 1.380.000 em 0,20 segundos. Ah, Google... Acho que dessa vez, nem você me ajudou. Porque eu poderia vasculhar o milhão e pouco de páginas, destrinchar resultado por resultado, dar “Ctrl + C / Ctrl + V” várias vezes, fazer uma compilação, escrever um tratado. Não seria suficiente. Amor não se define. Mas se diagnostica...

1 - Antes de tudo, se você se questiona se é amor ou não, pode ter certeza: não é. Amor quando surge, vem com tudo e vem de tal forma, que a gente sabe logo.

2 – Amor é como um painel em mosaico: você vê o todo, mas quando chega perto, vê que essa totalidade é feita de pequenos pedacinhos. E cada um tem sua função... Experimente arrancar um deles e olhar o mosaico de novo: o olho detecta logo, sabe que falta uma coisinha.

3 – Amor é anestésico e sinestésico ao mesmo tempo. Como pode? Ele serve para aliviar qualquer dor do mundo. Ao mesmo tempo, desperta todos os seus sentidos para um grau de intensidade extremo. E aí, você se emociona – a palavra é essa – com coisas aparentemente pequenas (que forma o mosaico), como o perfume da pessoa que ama na cordinha da sua câmera. E a pessoa aparece inteira na sua frente.

4 – Se você já tem uma linguagem própria com alguém, meio caminho andado para o amor. Deve ser aquele papo de “ainda que eu falasse a língua dos homens e a língua dos anjos, sem amor eu nada seria”. Porque amor pede linguagem própria.

5 – Planos... Amor pede planos. Não somente casamento ou coisas assim... Mas se nas viagens ao futuro, você se vê com quem está ao seu lado, é amor. E a visão é indissociável. Quando não é, pode estar certo: não é amor.

Por que toquei no assunto? Porque vi a pessoa que amo há poucas horas atrás. E já estou morrendo de saudade. E nem questiono... É amor, é amor, é amor. Na verdade, eu fiz a pesquisa “amor” + “definição” no Google porque eu queria ver se aparecia o nome dessa pessoa como primeiro resultado da pesquisa. Porque para mim, amor (e não estou falando de amor da família, nem dos amigos de verdade) tem nome. E era esse nome que devia aparecer para mim no resultado da busca. Ok, o Google tem limitações. Felizmente, o amor não.