THOUSANDS OF FREE BLOGGER TEMPLATES

Wednesday, May 30, 2007

Wherever you will go...

Há algum tempo, estourou nas rádios uma música chamada “Wherever you will go”, do grupo “The Calling”. Não é marcante como uma “Stairway to Heaven”, nem impactante como “Smells Like Teen Spirit”. Mas gosto bastante dela. E hoje, quando alguém que eu amo (e não é pouco), disse que estava triste, lembrei da música.
Comecei a cantarolar antes da janta. E pensei no trecho dela, que diz:

If I could, then I would / Se eu pudesse, então eu iria
I'll go wherever you will go / Eu vou para onde quer que você vá
Way up high or down low / Muito lá em cima ou lá embaixo
I'll go wherever you will go / Eu vou para onde quer que você vá
And maybe, I'll find out / E talvez, eu descobrirei
A way to make it back someday / Um jeito de voltar algum dia
To watch you, to guide you / Para te vigiar, para te guiar
Through the darkest of your days / Através da escuridão de seus dias
If a great wave shall fall / Se uma grande onda caísse
And fall upon us all / E caísse em todos nós
Then I hope there's someone out there / Então eu esperaria por alguém lá fora
Who can bring me back to you / Que possa me levar de volta a você

Mais pura verdade… E do fundo do meu coração, apesar das dificuldades e da falta de ânimo que bate às vezes, desejo que esse alguém tenha certeza disso e que dessa certeza, venha a força para não baixar a cabeça.(Mas se bater dúvida, selecione o trecho abaixo).
RP, te amo muito, muito, muito! And I really will go wherever you are

Monday, May 28, 2007

Tensão no busão

Foi impossível controlar. O ônibus estava cheio, como sempre. Mas o sujeito conseguiu destaque. O casaco preto e pesado só piorava as coisas. Despertou medo, indignação, horror, um pouco de revolta. Um misto de sentimentos, menos a indiferença. Bem que tentei traçar uma rota de fuga, mas não tinha como. Não teria como escapar. Ele se aproximou e ficou bem ao meu lado, em pé. Meus olhos enxeram d´água... Tudo que eu queria era sair dali, estar em outro lugar ou simplesmente, tirá-lo de perto de mim. Não teve jeito. Prendi a respiração e tentei desviar o pensamento, calculando quanto tempo demoraria para o suplício ter fim. Finalmente, em Benfica, o homem soltou, deixando para trás um rastro de... suvaco! Juro... Poucas vezes na vida senti um cecê tão desgraçado quando aquele! Verdadeira comoção olfativa.

Sunday, May 27, 2007

As coisas simples da vida


Vale até descobrir um belo pôr-do-sol na Avenida Brasil

Não tenho grana sobrando, também não tenho faltando. Não tenho muita coisa que gostaria e que o dinheiro poderia comprar. Mas sabe... Antes assim. Porque as coisas mais simples, às vezes banais, podem fazer com que eu ganhe o dia e me abrir o sorriso. E pode ser...

O ônibus vazio quando volto do trabalho para casa;
Não pegar engarrafamento;
Estar com saúde;
Os dias que minha enxaqueca não se manifesta;
O sorriso da minha mãe na janela quando me vê chegar;
O sorriso do meu amor quando eu desço a escada para abrir a porta;
O sorriso orgulhoso do meu irmão quando eu falo de futebol;
As vitórias do meu time;
Um bom papo com um amigo;
Brincar com alguma criancinha e ela rir de volta;
Descobrir como fazer algo que eu queria fazer há tempos;
Fazer cafuné no meu amor;
Dormir até tarde num dia de frio;
Aproveitar um dia de Sol;
Escrever nos meus blogs, ainda que ninguém leia;
Dar risada vendo desenho;
Comer uva, morango, pizza, churrasco, lasanha, açaí;
Escutar uma música que adoro e não ouço faz tempo;
Ficar sozinha e não se sentir solitária;
Estar acompanhada e não se sentir sozinha;
Poder não atender o celular.

Felizmente, essa lista não tem fim. Como não tem fim também minha alegria pelas coisas simples da vida.

Foto: Glaucia Marques/Arquivo Pessoal

Monday, May 07, 2007

Baby Rock Records: isso é que é música de ninar!

Isso é que é música de ninar!
Vivemos tempos difíceis. Para quem não acha que versos como “60 na mandioca” “Escolhi da marca dako porque dako é bom” ou “Não adianta de qualquer forma eu esculacho / Fama de putona só porque como seu macho” podem ser chamados de “música”, os tempos não parecem difíceis: parecem impossíveis, instransponíveis, pára-o-ônibus-que-meu-ponto-já-passou. Esse é um dos meus problemas: sou uma pessoa comum, de hábitos simples, mas prezo pelo bom gosto. Não vou ouvir Tati Quebra-Barraco mesmo que o Hermano Vianna perca uma tarde inteira comigo falando que o funk é a expressão cultural de classes menos favorecidas, blá, blá, blá. Concordo que seja expressão; quanto ao cultural...

Toco no assunto porque às vezes me pego pensando: “Deus e se meu filho gostar dessas coisas”? Sangue do meu sangue... Bom, gostar ele pode. Livre arbítrio é isso, não? Mas já descobri um jeito de contribuir para que, desde cedo, minha prole goste de música-MÚSICA. A Baby Rock Records regrava alguns dos maiores clássicos de bandas de rock como se fossem...músicas de ninar! Sim, tem “Enter Sandman”, “Time”, “Stairway to Heaven”, “Smells Like Teen Spirit” e muitos outros musicões feitos na medida para o neném dormir. E as capas dos CDs?! Eles também fazem uma adaptação para a gurizada! Tipo de idéia que me faz dormir tranqüila (e aos meus filhos, que se Deus quiser, vão ter bom gosto musical também).