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Monday, September 18, 2006

Indo para o Castelo de If...

Castelo de If

Desde cedo, sempre tive muita percepção de tudo. Hoje, pensando na infância, chego a duas conclusões: fui uma criança muito feliz; fui uma criança muito “adulta”. Não quer dizer que fosse fechada, mas eu me lembro de ter preocupações se seria ou não boa profissional com uns 7,8 anos. Sei lá se isso é bom ou ruim... O fato é que isso era conseqüência de pensar nas coisas do mundo desde pirralha.

Por isso, não era raro me ver entediada com os livrinhos para gente da minha idade na época. E por isso eu lia com prazer livros que as outras crianças rejeitavam. Um deles foi o clássico “O Conde de Monte Cristo”, de Alexandre Dumas. Foi com ele que conheci Edmond Dantes – protagonista do livro – e o Castelo de If, no qual ele ficou preso quase 15 anos injustamente. Já mais velha, vi a mais recente adaptação do livro para o cinema, a que tem Jim Caviezel e Guy Pearce no elenco. Me lembrei o quanto eu me identifico com Dantes... Me lembrei o quanto sinto que “perdi minha liberdade injustamente”, como se estivesse trancafiada no Castelo de If. Não literalmente, claro. Mas sensitivamente. Ter percepção das coisas é uma prisão; ter determinados pensamentos sobre as pessoas e o mundo prende tanto quanto qualquer grilhão; ter tanta opinião guardada é como estar envolta em correntes.

Então, assim como Dantes, vou passar um tempo no Castelo de If... O meu Castelo de If... Escrevendo em suas paredes (virtuais), as coisas que me tocam, ferem ou inspiram. Só que, ao contrário do livro, vou fazer do meu Castelo de If um exercício de libertação.

1 comments:

Anonymous said...

A princesa eu já tinha. Só faltava mesmo o castelo. Boa sorte neste novo blog! Um beijo do seu Shrek. ;)